segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Improbabilidade

Todos sabemos que amar é complicado. Amar e não ser correspondido então é cruel demais.
Sabemos também que amar alguém que não está próximo é quase que um ato de auto-flagelo, mas é tão inevitável quanto um pensamento. O não querer amar, assim como pensar, já é o gatilho do amor e do pensar. E a paixão então? Aquele sentimento arrebatador, incontrolável, que vence todas as probabilidades e te deixa num estado de êxtase e inconsciência quase que iguais ao de uma febril alucinado. Mas o que dizer da paixão correspondida porém a distância? O que dizer de alguém que é exatamente aquilo que você não procurava, pois sabia que se encontrasse seria algo incontrolável. Eu encontrei, e agora não sei o que fazer. Existem vários motivos para que eu me convença de que não vai dar certo, que devo esquecer e deixar de loucura. Mas vai saber. Por que desistir de uma coisa tão forte assim? Será que é justo? Será que lutar por aquilo que se sente não é o correto. Pelo menos arriscar, e tudo bem se não der certo, ou melhor, tudo bem não, mas melhor o arrependido do erro, do que o da omissão.

Não quero prolongar muito minhas divagações, até porque, ao que tudo indica, tudo pode mudar a qual instante.

Acredito que logo saberei onde isso vai dar... Afinal, o tempo trás a resposta a todas nossas perguntas.

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